terça-feira, 14 de outubro de 2008

A atuação da mídia no contexto da atualidade

Por Edivonha Leite & Edson Oliveira
O presente artigo tem como objetivo avaliar Teorias discutidas em, sala de aula, como também Divulga-lo em um blog pela equipe de estudos Como método avaliativo para o componente curricular Pratica Pedagógica III, do professor Antenor Rita Gomes.
Ressaltar a relação das tecnologias da comunicação e o desenvolvimento humano é fundamental, porém ao questionarmos sobre tecnologias não pensemos elas como simplesmente aquelas classificadas como novas tecnologias, mas levemos em conta todos os tipos delas, desde as mais remotas, pois o termo tecnologias permite uma abordagem ampla. Desde que o homo sapiens começou a desenvolver técnicas e não parou e não vai frear, pois este ser humano possui a necessidade intrínseca no seu ser de renovação de conhecimentos e formas de viver bem e melhor.
As tecnologias da informação a meu ver resumem-se em novas formas, novos modos de informar e informação pelo que me compete falar, vem a ser a novidade apresentada, o novo. Portanto novas tecnologias da informação vêm a ser os novos instrumentos com os quais as novidades são lançadas ao público (interlocutores). A tecnologia da informação e comunicação está numa relação de interdependência, mesclam-se, confundem-se, ou seja, não existe tecnologia da informação sem comunicação, porque informar é uma forma de comunicar-se e do mesmo modo não existe comunicação sem informação, quando se comunica informa. Realmente a reciprocidade é tema principal da relação de ambas.
O desenvolvimento humano advém da capacidade deste ser de pensar, criar, se manifestar e são inúmeras as formas de manifestações. A relação dessas duas expressões coletivas ou não, de idéias, intenções, geralmente de caráter reivindicatório com o desenvolvimento humano, não se daria se não houvesse, exemplo dessas relações são os vocábulos em questão. Desenvolvimento denota, requer expressar-se, declarar-se, fazer-se conhecer; revelar suas idéias e sentimentos, mesmo que estes estejam envoltos de falácias, deturpações da realidade, de pontos de vista, etc.
A relação dos já citados vocábulos em questionamento e o desenvolvimento do ser humano no mundo globalizado e globalização é colocada aqui como sendo aceso à informação coisificada, deturpada, interpretada, pronta, sem possibilidades de o interlocutor posicionar-se frente ao dito, o subentendido e está a serviço da cultura dominante, é de dependência, vício, onde a informação e comunicação é alimento primordial de subsistência na sociedade capitalista na qual estamos inseridos.
Os usos dos meios de comunicação e informação ao longo da história concernentes às autoridades demonstram segundo Thompson:
O exercício do poder pelas autoridades políticas e religiosas andou sempre estreitamente ligado à verificação e ao controle da informação e da comunicação, tipificado no papel dos escribas de eras mais remotas e das diversas agências – desde organizações encarregadas de compilar estatísticas oficiais aos funcionários de relações públicas – das nossas sociedades hodiernas. (THOMPSON, 1998 p.27.)
Com base no discurso aqui proferido por Thompson, é verificado em dias atuais, que as formas de comunicação são eficazes, mantendo um constante ritmo frenético. A disponibilidade da informação são mais contundentes e com mais jogos do poder do que em épocas passadas. Essa efervescência simplesmente acompanha o ritmo acelerado da globalização que exige flachs a todo o momento. Estes flachs surgindo a cada dia incessantemente, provocando uma nova fonte dinâmica e atuante para o processo da informação, de a cordo a revista Planeta, “a Internet possibilitou o surgimento de um novo órgão divulgador de informações e notícias, um emissor que antes não existia e nem se suspeitava que viesse a existir, um emissor tão poderoso quanto um jornal, um rádio e uma TV, esse novo emissor é você.” (PLANETA, revista, 09/2007 p. 36.), estes surpreendentes editores. criadores e divulgadores da informação, transformando a comunicação em um mecanismos tão comum as dias atuais, que se torna inimaginável por nós e por eles, o desenvolvimento humano mundial, sem está utilização. È esta a supremacia indiscutível que estes meios operam na sociedade, sociedade que prega valores internacionais, visto que a constante conectividade é a lei. Dentre estes valores, estão presentes aqueles que rege, para você para estar inserido no contexto social é “obrigatoriamente” induzido a acreditar que, necessita está conectado com os melhores e atuais meios de comunicação e informação e, a internet indiscutivelmente é um dos motores que geram tais pensamentos, tanto que a publicidade mostrada induz o internauta a acreditar que: para ser feliz deve adquirir determinado objeto, deve comunicar-se com o mundo através de sites de relacionamentos, etc.
A internet levou o Homo sapiens a um novo degrau evolutivo: o do Homo conectadus. Estamos todos conectados uns aos outros por uma imensa rede de comunicação em que cada receptor é também emissor. E onde está o centro da grande rede? Não há um centro. Há os servidores de Internet, sim, mas eles são apenas suportes físicos. O que se movimenta na rede são informações e elas são repassadas pelos usuários. Cada usuário, portanto, é o centro de informação da rede. O centro da Internet é você. (PLANETA, revista 09/2007 p. 26)
Este fato trazido pela revista Planeta, transforma o controle da informação, antes este controle que era feito por autoridades políticas e religiosas, as quais selecionavam o que era de conhecimento do publico, apenas o que ele escolhia chegava à sociedade, modificando a informação, moldando o comportamento humano. Só que agora, esta informação também corre por outras mãos, mão da população, sobretudo a população internauta, assim a massa também controla a informação, deixando de ser um agente “somente” passivo, para se tornar passivo/ativo do conhecimento, interagindo, discutindo, criticando e sendo criticado.
A rede mundial de computadores possibilita o rompimento das fronteiras, o Brasil e Japão que estão separados por um planeta, na rede eles não tem fronteiras, sem taxas alfandegárias, sem passaporte e até mesmo o idioma, que para muitos era uma barreira, um muro, caiu por terra. O curioso que o surgimento desta era, foi simbolizado com rompimento de um muro, a destruição de uma fronteira que foi construída para durar duzentos anos, separando a mesma nação, o mesmo povo, a mesma língua e valores. Esta fronteira estatuída apenas com o objetivo de medir forças entre dois sistemas de governo, não sobreviveu uma vontade, um desejo, caindo com aproximadamente cinqüenta anos, o Muro de Berlin foi submetido a pó, não podemos afirmar que a criação da rede mundial de computadores no início dos anos 70, venha derrubar estas fronteiras, mas seu crescimento de números de usuários adeptos nos anos 80 vem fortalecer esta idéia. È nesse período que surge novas linguagens e costumes, provocando uma transformação de valores e idéias. A rede cria uma nova movimentação da informação, ela passa a circular no mundo, e cada vez que passa por um lugar, esta informação e modificada, criticada e relançada, virando um circulo vicioso e prazeroso, rompendo barreiras e derrubando muros.
As novas linguagens que são despejadas ao público, principalmente pelas empresas chamadas de “objetos de comunicação de massa”, não se preocupa em querer saber os efeitos e conseqüências que irão causar ao meio, são linguagens para os telespectadores, principalmente aqueles interlocutores de produções midiáticas. Exercem um poder assombroso perante parte do todo. Utiliza-se linguagens alienantes, hipnotizantes de tais formas que, o espectador é abduzido, induzido a concordar com o que está sendo dito, ou seja, são linguagens aonde a informação que chega é pronta, interpretada, de forma que o interlocutor não tenha condições de fazer uma nova leitura, simplesmente absorve o ponto de vista pronto, tornando-se um ser alienando, sem criticar, questionar, contestar ou interrogar o dito. Pensando no que está por trás destas linguagens, os sentidos políticos dessas novas linguagens são reforçados por uma cultura dominante, pautada mundialmente no capitalismo e no consumismo. Há que se dá conta do emaranhado de intenções contidas nestas linguagens, principalmente na linguagem que está por trás do não dito, o subentendido. Há que se questionar. Por que não de outra forma? E porque que tem que ser dito desta forma porque não de outra?
Deve-se conscientizar-se, tornar-se consciente dos benefícios e malefícios das mesmas; Conscientização é primordial para que o poder alienante não predomine que haja senso crítico, para filtrar e selecionar o que se ver na TV, principalmente as de renomes nacionais, observar o que se quer dizer por trás do discurso implícito.
A televisão no cenário doméstico causa uma descentralização, segundo Meyrowitz "o que há de verdadeiramente revolucionário na televisão é que ela permite aos mais jovens estarem presentes nas interações entre adultos (...)”. Com o surgimento de novas formas de comunicação/informação foram mudados os modos de aprendizado como também os modos de como absorver estes novos conhecimentos, além da velocidade com que esta mensagem é captada. A comunicação/informação pautada em valores de um grupo pequeno com um conteúdo pronto que, viabilizado pela acessibilidade tornam os receptores, suscetíveis de apregoarem valores distorcidos e no caso das crianças e os jovens, a TV dá um curto circuito nos filtros da autoridade dos pais, transformando os modos de circulação da informação no lar, etc.
A televisão escancarou conceitos, comportamentos, atitudes que eram omitidas pelos adultos da geração anterior a geração baby boomers, (Esta geração da década de 70 nasceu com a TV, e influenciados de valores e culturas a geração baby boomers passaram seus anos de formação num contexto e ambiente fundamentalmente diferentes daqueles de seus pais.), simplesmente desmascarou a estrutura familiar tradicional.

“É como se a sociedade inteira tivesse tomado a decisão de autorizar as crianças a assistir às guerras, aos enterros, aos jogos de sedução, aos interlúdios sexuais, às intrigas criminosas. A pequena tela expõe às crianças os temas e comportamentos que os adultos se esforçaram para lhes ocultar durante séculos.” (MEYROWITZ, 1995, p. 62.)
Segundo o discurso de Meyrowitz, a autoridade dos pais antes inqüestionável, agora se ver diante de fatos comuns na televisão, o bom e ruim visto por olhos curiosos, atentos e insaciáveis. A dificuldade de criar seus filhos aumentou, pois a verdade imposta pela sociedade e que é muitas vezes diferentes da que eles acreditam, saltam no mundo de seus filhos a toda hora, a todo instante, fazendo o questionamento do seu discurso e em algumas vezes, se opondo a ele.
O controle da televisão não admite complexidade de temas, vocabulário e não permite disfarces o que torna a censura explícita, desmascarando assim os mecanismos de simulação que sustentam a autoridade familiar, pois em realidade os pais interpretam papéis que a televisão desmascara: nela os adultos mentem, roubam, se embriagam, brigam... E, por outro lado, a criança não pode ser castigada pelo que vê (como é por aquilo que lê clandestinamente), pois não foi ela quem trouxe, subliminarmente, o programa erótico ou violento para casa. (THOMPSON, 1998 p.)
A televisão acabou se tornando o meio que desordena de forma mais radical a idéia e os limites do campo da cultura. A nossa relação com os produtos de massa e a alta cultura foi transformada. Simplesmente a TV registra mudanças de horizonte, mudaram-se os critérios de valor e ela monopoliza este fenômeno, pois é democrática, mistura culturas, comportamentos, transita nas diversas faixas (apresenta programas destinados à massa, mas também à elite, além das diversas faixas etárias dando-lhe possibilidades múltiplas dos telespectadores junta o pobre e o rico, a criança e o idoso, etc.).
As experiências áudio visuais criadas no novo contexto de modernidade dos nossos países subdesenvolvidos repensam as formas de continuidade cultural, ao propor a emergência de uma geração nova onde nasceram com a nova era áudio visual, as crianças aprenderam a falar inglês diante da TV, adquiriram comportamentos de diversos lugares, diferentes formas de se vestir, a comunicação destes indivíduos no atual panorama de globalização é de enorme capacidade de absorção de informação (conteúdo vinculado).
Os valores atribuídos às imagens dependem do contexto e a que elas estão sendo inseridas e destinadas. Ao longo das civilizações as imagens foram utilizadas como complementação da escrita, forma esta confiável e de valor inqüestionável em nossa sociedade.
Com o surgimento da fotografia os textos escritos principalmente os jornais aderiram pouco a apouco ao uso de imagens como forma de enfatizar o que estava sendo dito nos textos escritos, criando um subsídio maior dos discursos. As fotografias ganham o mundo a partir daí é feito o uso das mesmas para diversos fins.
A imagem em si carrega significados, diz simbolicamente, traz uma representação da realidade, ilusão, contém discursos, ela pode estar representando um dado momento que pode ser fictício, irreal ou encenado, portanto ela ganha espaço cada vez maior nas vidas humanas tanto na forma de denúncia ou não.
Nós pensamos por imagens! Ao assistirmos TV nós somos passivos diante das imagens televisivas. A utilização das linguagens imagéticas como discurso persuasivo é uma das principais características da mídia de modo geral. Elas na maioria das vezes têm poder impactante, paralisante, que apesar de ser uma realidade representada, distorcida, podem ser feitas conclusões que não necessariamente serão a realidade dos fatos.
As imagens televisivas emitem discursos formados, calcados com base nos interesses da sociedade consumista, ela desenvolve poder de atração, persuasão diante dos telespectadores, pois contém consigo valores, dizeres, representações que podem mudar opiniões. Você é capaz de duvidar de um texto escrito, um cenário fictício só que mesmo assim ela continua com seu indiscutível valor diante de uma sociedade capitalista onde a fotografia foi transformada em objeto de consumo, de comercialização; valendo até milhões de Reais, por uma única representação: estática e autônoma da realidade.
É interessante contabilizar quê a TV possui uma grande habilidade em persuadi a massa com sua programação, utilizando a imagem com matéria prima de seus ideais, construindo uma geração. A televisão no Brasil teve sua estréia no inicio dos anos 50, coincidência ou não, pouco antes da copa do mundo de futebol realizada no Brasil, este fato, contribui bastante para o crescimento deste esporte no País, apesar de que os jogos não foram transmitidos ao vivo, como estamos acostumados, a imagem desse evento popularizando o esporte entres os brasileiros, vendo a ideologia da emissora de TV.
Nas escolas, nos nossos livros didáticos, também existem esta linguagem. Um pouco mais simples, mais singular, volta às vezes apenas como figuração e outras para animar a aula. O uso da imagem como principal objeto de estudo, fazendo uma leitura e critica da sua informação, são casos raros em sala de aula, não que os livros não tragam esta linguagem, mais nossos professores não estão preparados para esta finalidade ou quando estão não são motivados suficientes para utilizar este recurso, quando não sofre repressão.
Com o indiscutível poderio das produções midiáticas frente à nossa sociedade as escolas como toda e qualquer instituição que valorize e que se preze diante de sua legitimadora: a sociedade. Não poderia deixar de aderir ao novo sistema implantado que tem como uma das principais máximas o acesso à informação a qualquer ponto do planeta através de inúmeros veículos, tais como: TV, internet, rádio, telefones de modo geral, (ressaltemos aqui o celular, que nos últimos anos desempenham um papel primordial frente a esse mundialização de informação) dentre outros. A escola a partir do século XXI tornou-se obrigada a rever seus antigos conceitos, sua estrutura curricular, seus modelos epistemológicos de aprendizagem, pois a sociedade se modernizou ela pede incessantemente informação, comunicação nos torna seres “imediatistas” queremos a qualquer preço a qualquer hora, estamos presos a um quotidiano onde a ordem é “MUDE”, “ACOMPANHE O NOVO”! Portanto segundo Gomes (2008) “As tecnologias da informação e da comunicação e o trabalho escolar” vem falar de discussões, questionamentos referidos a “nova escola”, frente a efervescência das novas tecnologias de informação e comunicação onde a referida escola é obrigada a adaptar-se, como ponto de credibilidade dos seus mantenedores, a escola a partir daí forçosamente adere as “novas práticas de docência” de mediação de conhecimento pois ela hoje não é vista como em tempos remotos onde a mesma era tida como detentora privilegiada de informações, pois a mídia levou a informação a todos os lugares.
A escola exerce um papel importantíssimo frente às novas tecnologias da comunicação e informação, como por exemplo, de reconhecer que ela já não é a monopolizadora de conhecimento e informação e sim exerce o papel de mais um complemento para aprendizagem. A de saber reconhecer e aderir os novos modelos de ensinagem tendo que estar preparada para lidar com o novo. E os docentes dessa “nova instituição” situada nesse novo século são questionados a serem os eternos aprendizes, operários em construção, de conhecimento construído dia após dia, resumindo: A tão propagada idéia que já vem sendo implantada da Formação Continuada.
A formação dos profissionais da educação na atualidade resume-se a uma graduação que enquanto licenciatura leva o graduando durante quatro anos ensinando-lhe teorias, métodos que irão lhe auxiliar durante todo seu processo de ensino depois de concluída sua graduação. Sabe-se muito bem que esta é a realidade existente, porém não é essa a realidade que se almeja para a educação que o nosso país clama e grita. Haja vista o estado crítico da educação brasileira que caminha a passos lentos, ou melhor, não caminha regride dia após dia. E é impossível falar em qualidade de ensino, sem falar da formação do professor, questões que estão intimamente ligadas.
A formação teórica e prática do professor poderão contribuir para melhorar a qualidade do ensino, visto que, são as transformações sociais é que irão gerar transformações no ensino. Sendo assim há algumas décadas, acreditava-se que, quando terminada a graduação, o profissional estaria apto para atuar na sua área o resto da vida. Hoje a realidade é diferente, principalmente para o profissional docente. Este deve estar consciente de que sua formação é permanente, e é integrada no seu dia-a-dia nas escolas. E estar consciente diante desta realidade é ter atitude diante a realidade existente,
O professor da nova configuração social deve estar consciente acima de tudo de seu importantíssimo papel educacional para a sociedade, também precisa ter boa remuneração, precisa ser valorizado, e esses detalhes são determinantes para um novo cenário na educação atual e futura.
Precisamos de professores inquietos, andarilhos, eternos aprendizes, que sejam capazes de largar a mesa e a cadeira de professor e irem aprender em meio aos conglomerados e nas mais inusitadas situações.(...) O professor deste novo século tem que ser, acima de tudo, aprendiz. Aprendiz não no sentido ingênuo da palavra, mas no sentido investigativo que o termo com´porta. Aprendiz da cultura, aprendiz das mudanças sociais, aprendiz de humanidades: (Gomes 2006. última página).
Pra finalizar, a internet abre uma nova fronteira entre o mundo trazido pela televisão, de informações prontas e condicionadas e o mundo trazido pelos pais e escola, o poder de abduzir os telespectadores está perdendo força como também a força normativa dos pais/escolas, criando um triangulo da informação. Claro que os grandes meios de comunicação já existentes, perceberam esta mudança, e estão tentando se aproximar desta linguagem, sentindo a enfraquecimento de sua linguagens, como também a diminuição de sua parcela do mercado. Já as escolas burocráticas, não acordaram de fato para esta realidade, continua a resistir as mudanças propostas pelo este novo universo, retardando o máximo o seu desaparecimento. Restando aos pais, únicos preocupados com a melhor educação de seus filhos, assustados com este novo mundo, que consegue ao mesmo tempo ser tão realista e de uma proporção nada diferente, ser tão ilusório, se adaptar a esta nova realidade.


Referências:
BOURDIEU, Pierre,1930-2002. O poder simbólico/Pierre Bourdieu; Fernado Tomaz (português de Portugal)- 8ª Ed. – Rio de Janeiro; Bertrand Brasil, 2005.
Lèvi, Pierre. Cibercultura/Pierre Lèvi; tradução de Carlos Ivineu da Costa. – São Paulo: Ed. 34, 1999. (Coleção Traus.)
http://www.centrorefeducacional.com.br/profprat.htm
Gomes, Antenor Rita. As tecnologias da informação e da comunicação e o trabalho escolar. 2006.
Mediatamente! Televisão; Cultura e educação?Secretaria de educação a distância. Brasília: Ministério da educação, SEED, 1999. (Série educação a distância – comunicações do seminário internacional imagem, cultura e educação, realizado na universidade federal do Rio de Janeiro, em abril de 1998)
THOMPSON, John B. “A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. “Tradução de Wagner de Oliveira Brandão. 3ª Ed. R. de Janeiro: Vozes, 1998. p. 19-46.
REVISTA em idéias. A caixa preta da mídia no Brasil. Novembro/dezembro/2006. p.10.
PLANETA, Revista. A mídia sou eu. Setembro 2007. p. 36-39.


3 comentários:

Antenor Rita Gomes disse...

EdVonha e Edson

Algumas citações que vocês estão atribuindo a Meyrowitz são na verdade de Jesus Martin Barbero.

Antenor Rita Gomes disse...

Quando vocês dizem que "o controle da televisão não admite complexidade de temas" é importante acrescentar: Há uma grande quantidade de temas sendo trabalhados de modo até simultânea pela TV, porém de forma fragmentada e não aprofundada de modo que o que parece receber um tratamento complexo na TV, na verdade está sendo apenas fragmentado pela lógica da velocidade, da repetição e do dinâmico.

Antenor Rita Gomes disse...

Edvonha e Edson

O texto de vocês é muito bom. Bastante maduro. reflete o cuidado e zelo durante a disciplina. lendo o texto de vocês, consegue-se rever os passos dos trabalho de leitura e pesquisa que vocês fizeram durante a disciplina.

A organização do blog também revela cuidados.

Parabéns! Foi muito bom trabalhar com Vocês.
Muito sucesso!